Quando conhecemos...
Talvez nunca conheçamos o outro, na verdade é difícil até nos conhecermos, imagina o outro.
Mas a questão não é esta e sim o que nos deixa frustrado.
Aprendi a valorizar muito os amigos, desde minha infância, passei muito tempo longe de família e os amigos se tornaram alvo importante em minha vida. Filha de militar, anos vivemos longe do rio grande, depois casada com militar também fiquei longos anos longe de família e mais uma vez meus laços com a categoria amigos se fortaleceram.
Cultivo esta categoria e me dôo o máximo que posso. Me meto, dou opinião, cobro, ajudo e peço. Acredito que estes laços possam ser tão fortes quanto os de sangue, até mesmo pq são escolhidos e não “impostos” por genética.
Mas infelizmente me decepciono muito, ainda não aprendi a não esperar, bem pelo contrato eu espero de mais, procuro de mais e me dôo de mais.
Mas aprender também faz parte, escolher faz parte, eleger também faz parte.
De tudo isso o que aprendi é não esperar o que o outro não tem para me dar, ou seja tem que se doar sem esperar.
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